
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos do uso excessivo de tecnologia”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto 1: Uso de tecnologia em excesso pode ser prejudicial à saúde
Celulares, computadores e demais aparelhos, viraram companheiros e aliados na atualidade. Especialistas alertam para o uso indiscriminado
“A tecnologia automatizou a vida, a tornou mais ágil, mas muitas pessoas se tornaram escravas e isso tem gerado um nível de ansiedade maior em decorrência do cérebro muitas vezes não ter pausas e não conseguir suportar o número de informações processadas e não processadas, e consequentemente não reter as informações.”
Sendo assim, Zanchet destaca que pequenos sinais sonoros já podem despertar sintomas de ansiedade em decorrência do uso exacerbado de telefones e internet, por exemplo.
Dessa forma, essas pessoas podem sentir uma necessidade incontrolável de estarem a todo tempo conectadas, o que pode influenciar no humor, com irritações diárias quando surgem problemas de conexão, e, também, na rotina, com dificuldades para finalizar atividades em prazos curtos de tempo
“Outro problema é que muitas pessoas têm como primeira atitude, ao acordar, visualizar o celular, o que prejudica muito o organismo. Isso porque este é o momento em que cérebro está dando conta de acordar e isso faz com este já seja intoxicado por informação, o sujeito já acorda para a ‘guerra’, com o celular gritando do seu lado, visualizando mensagens e partindo para o dia sem ter a percepção de si e do autocuidado, ao deixar de realizar atividades fundamentais como o café da manhã”, explica.
Texto 2: ‘Geração digital’: por que, pela 1ª vez, filhos têm QI inferior ao dos pais
Vários estudos têm mostrado que, quando o uso de televisão ou videogame aumenta, o QI diminui, afirma o neurocientista Michel Desmurget
A Fábrica de Cretinos Digitais. Este é o título do último livro do neurocientista francês Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, em que apresenta, com dados concretos e de forma conclusiva, como os dispositivos digitais estão afetando seriamente — e para o mal — o desenvolvimento neural de crianças e jovens.
“Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento”, alerta o especialista em entrevista à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.
As evidências são palpáveis: já há um tempo que o testes de QI têm apontado que as novas gerações são menos inteligentes que anteriores.
Desmurget acumula vasta publicação científica e já passou por centros de pesquisa renomados como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
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